A Orpheu abria uma nova estética e foi um acontecimento cultural mal compreendido no ambiente de loucura social e política que se vivia então em Portugal. Aquele foi um tempo de disputas e intransigências e incompreensões e verdades absolutas. A importância da Orpheu só veio a ser reconhecida mais tarde, como acontece tantas vezes com o que inova e choca com a realidade sedimentada em que nasce.
Em baixo, extrato de "O Marinheiro", de Fernando Pessoa, publicado no número 1 da Orpheu, um trílogo de veladoras na angústia da chegada da alvorada.
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