sábado, dezembro 01, 2012

O 1º de Dezembro visto pelos que vão aos Restauradores

Desde a assinatura do Tratado de Lisboa, em dezembro de 2007, data que marca uma geralmente omitida perda de soberania a favor de milhões de outros quaisquer, que este teimoso se junta a tantos outros que insistem em ir aos Restauradores neste dia. O ambiente não é festivo. A ida aos Restauradores é sobretudo um ato de teimosia, ou de persistência, ou de resistência, ou de obstinação, ou de tonteria, ou de qualquer outra coisa que melhor convenha à perspetiva de quem tenha opinião sobre o assunto. Mas quem vai, não quer saber; a gente quer ir, a gente vai, e isso chega.

Este ano foi diferente; a abolição do feriado a partir de 2013 trouxe mais gente. Pela primeira vez houve filarmónicas vindas de todo o país, e os presentes tomaram conhecimento, pela voz do deputado Ribeiro e Castro, da criação do Movimento 1º de Dezembro que tem como objetivo recuperar um feriado que comemora um acontecimento sem o qual nada haveria para comemorar em Portugal que fosse português.

O Tratado de Lisboa de 2007 há de passar à história, a inanidade política que é a supressão do feriado, também; e o 1º de Dezembro há de continuar.



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